Formou-se em Odontologia, área que abandonou para dedicar-se à pintura em 1948. Em 1957 transferiu-se para o Rio de Janeiro. Em 1962 conquistou o prêmio de viagem à Europa no Salão Nacional de Arte Moderna e pequena medalha de ouro no Salão Paulista de Arte Moderna. Então viajou para a Europa: Inglaterra, França, Holanda, Bélgica, Alemanha, Áustria, Espanha, Portugal e Itália. Residiu em Roma de 1964 a 1966, quando voltou para o Brasil. Participou da Bienal de Veneza e diversas vezes da Bienal de São Paulo (de 1955 a 1998, prêmio de aquisição em 1967 e 1973, sala especial em 1998). Em 1994, o Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, montou uma grande retrospectiva de sua obra. Em longo texto que escreveu para o catálogo/livro dessa exposição, Frederico Morais aponta com lucidez o caráter inovador da obra de Rubem Valentim: "Valentim chegou em certos momentos de sua arte à pureza do design, porém na correta interpretação que Lúcio Costa deu ao termo: riscadura brasileira. Um design caboclo, brasileiro, latino-americano. (...) Enfim, o que ele quis foi projetar/desenhar um Brasil que não se envergonhasse de sua cor, de seu caráter mestiço e mulato, da generosidade e ludicidade de seu povo, de sua capacidade de arriscar aquilo que é seu, seu próprio destino." Recentemente, sua obra foi objeto de salas especiais (1996, Bienal de São Paulo; 1998, Parque de Esculturas do Museu de Arte Moderna da Bahia) e de duas novas retrospectivas: Pinacoteca do Estado de São Paulo (2001) e Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro (2002).
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